Ver a gente falar de tudo sem medo
Fazendo acontecer um querer sem erro
Errando em tentar conter o obívio
Tendo que voltar a beber na mesma fonte
E se dobrando a força além de um querer
Pois não se determina e termina assim
O gosto puro do mel ou chuva em véu
Que tempera sabores preciosos
E batiza momentos simplesmente santos
Não se deve atender a uma regra rude
Nem pode haver um não que pune
Nem mesmo fuga sem provar o lume
Sem deixar a cumplicidade rolar
Fazendo com que o corpo fale e cobre
Querendo que os doces odores exalem
Vivendo em plenitude uma chance
Vista como oportunidade única
Mesmo que seja em via pública
Para confirmar que o bom vale a pena
Que o bem tem que ser pleno
E que não se pode negar o prazer
Não se pode apagar a luz da lua
Não se pode trocar a flor pela espinho
Não se pode querer ser sozinho
Pois somos reféns da mesma procura
Cuja verdadeira cura é o amar!
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